domingo, 12 de junho de 2016

Joerg Sprave, um mito

Não é exagero definir assim esse simpático alemão obcecado por armas e, principalmente, estilingues (entre outros hobbies que tem, como halterofilismo e facas). Nasceu em 1965 em Dortmund, Alemanha, e se formou em economia. Jorg (se lê Iorg), como é chamado, faz sucesso mundial em seu canal no YouTube onde apresenta armas de todos os tipos, incluindo armas de fogo e facas. Mas sua paixão mesmo é estilingues. Ele tem centenas de episódios em seu canal, com várias invenções inéditas de estilingue e outras armas, sempre usando borrachas. Com seu sorriso inconfundível é muito justo dizer que Jorg é hoje o maior influenciador dos amantes dos estilingues. Não há como assisti-lo e não se entusiasmar em fazer um estilingue. Vale a pena assistir seus videos. Abaixo, segue alguns dos vídeos que me incentivaram a entrar nesse hobby. Embora existam vídeos muito melhores em seu canal, estes foram decisivos em reacender o desejo de voltar à prática de criar e praticar atiradeira. 





sábado, 21 de maio de 2016

Estilingue profissional

Não existe essa de estilingue profissional! 

Estilingue com apoio de braço
É muito comum se ver em sites de vendas pessoas definindo sua mercadoria como sendo um estilingue profissional; mas o que, afinal de contas, torna aquilo um estilingue profissional? Observa-se uma tendência em dizer que qualquer estilingue com apoio de pulso ou apoio de braço seja profissional, e quanto mais incrementado for a engenhoca, na imaginação do comprador, mais potência. Você encontrará estilingue com lanterna, com molas propulsoras, com sistemas pontaria e até com mira a laser. Esses trambolhos são pura jogada de marketing para ganhar o dinheiro dos incautos!
Estilingue com molas

Não há nada que caracterize um estilingue como sendo profissional, oficialmente ou extraoficialmente. Atiradeira, por natureza, é um mecanismo artesanal e, no máximo, pode ocorrer de ser industrializada, o que não a torna profissional nem mesmo melhor; muitíssimo pelo contrário, estilingues industrializados são em sua maioria ruins, frágeis, fracos, limitados, não-duráveis, não-potentes e em muitos casos até perigosos. Suas peças de metal podem se soltar ou quebrar, voltando-se violentamente contra o rosto do atirador. Diga-se de passagem, os assim chamados estilingues profissionais nem mesmo são aceitos em campeonatos no Brasil (na Espanha o caso é outro). O que vale mesmo é o velho e bom estilingue caipira.

Qualquer que seja a forma de diversão, todavia, é válida, e esses estilingues têm seus méritos; alguns raros são de boa qualidade, atiram flechas (com muita dificuldade) e chamam atenção. Mas é possível dizer, sem hesitar, quem um bom estilingue feito à mão, com faixas Thera Band ou qualquer outra borracha, e malha cortada ao seu gosto, ganhará de 10 X 0 em muitos quesitos como potência, personalização, durabilidade e, porque não, tradição.